DA REVOLUÇÃO DIGITAL E AS GERAÇÕES


A Internet revolucionou os conceitos da vida em sociedade, sua capacidade atinge proporções globais e informações são processadas quase de maneira instantânea. Hoje uma pessoa fora desta rede de computadores está ausente dos padrões de uma sociedade globalizada.

Atualmente as pessoas vêm se enclausurando mais em sua vida pessoal, visto que com apenas um “click” é possível a obtenção de inúmeros serviços e a comunicação com uma gama de outros usuários da rede. Serviços como comércio eletrônico, transações bancárias, obtenção de informações sobre diversos temas e países, momentos de entretenimentos, estudantil, sociabilização, entre tantos outros, que são demasiadamente simples, sem contar como auxilia o cotidiano laboral e como trouxe novas profissões. 

No entanto, em meio a todos esses benefícios e com essa presença tão latente na vida do ser humano, nota-se como muitas vezes a privacidade do usuário na rede é corriqueiramente violada, sendo aberta sua vida pessoal àqueles que não deveriam ter conhecimento, muitas vezes sem haver a autorização necessária ou mesmo a noção das verdadeiras proporções que este atentado à intimidade alheia pode causar. 

Pode ser dito sim que a Internet modificou drasticamente nosso cotidiano, como exemplo, observa-se que nunca uma ferramenta foi tão utilizada como este meio eletrônico. Diferente de outras formas de recreação, como o rádio ou a televisão, a Internet superou as expectativas dos próprios criadores e expandiu o leque de funcionalidades jamais vistas até então.

Em reflexão, observa-se que a Internet hoje está conectada a todo tipo de aparelho, de celulares a eletrodomésticos (chamada de Internet das Coisas ou IoT), ficando cada dia mais embutida em máquinas que facilitam o cotidiano de potenciais consumidores, causando muitas vezes receios para aqueles que não fazem parte de uma geração tão inserida desde cedo a este tipo de tecnologia.

Neste ponto, ainda que haja divergências quanto a classificação das gerações, ao ponto de vista brasileiro, em regra, há a divisão em quatro tipos de gerações, a Baby Boomer, que corresponde as pessoas nascidas de 1945 a 1964, advindas de um período pós Segunda Guerra Mundial, com pouca vivência aos meios tecnológicos, alta valorização ao trabalho e ao sentimento de construção de um patrimônio sólido.

Em seguida temos a Geração X, com pessoas nascidas de 1965 a 1984, crescidas num período em que se viveu a Guerra Fria, sendo a primeira a experimentar os avanços tecnológicos. Em seguida temos a geração Y, com nascidos de 1985 a 1999 (conhecida também como "Millennils"), aqueles que cresceram propriamente com as facilidades advindas da Internet, bem como acompanharam seu desenvolvimento. E por fim, temos a geração Z (conhecida também como "Centennials"), que condiz com aqueles de nascituro no ano de 2000 em diante, desenvolvidos num meio já conectado digitalmente e que só evoluiu.

Apesar de certa dificuldade inicial na utilização de meios digitais pelas pessoas nascidas antes da geração Y, o que se observou foi uma adaptação e inserção da Internet na vida de todos, posto trata-se como dito, de uma tecnologia que facilita e conecta pessoas de forma célere e prática. Hoje não importa a idade da pessoa, de alguma forma a Internet está embutida em sua vida.

E pensar no futuro da Internet ou da tecnologia num todo, pode parecer assustador para muitos, visto que esta rede mundial de computador evolui de forma muito célere e a mercê de fatores econômicos, sociais e políticos de cunho global, suprimindo necessidades e revolucionando hábitos.


Autora desde artigo: Nadya Prinet Godoy

Disponibilizado em: Dez/2020

Photo by Umberto on Unsplash 


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